sábado, 30 de agosto de 2008

PAPINHA

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

blahhh!!!


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO





Fomos convidadas essa semana para depôr lá no Hospital onde o parto foi realizado.
Eu estou com 5 meses e meio, e só me alimento com leite materno, nada de água, chá, fruta.
Não precisamos de mais nada além do leite materno. Este, se possível, deve ser o alimento exclusivo dos bebês até seu 6o. mês. E isso é muito importante.
Desenvolvemos cordenações motoras, inteligência, nunca tive febre, nunca fiquei dodói. Sou carinhosa, simpática, calma, amorosa e estou adiantada 1 mês no meu tamanho, peso, e desenvolvimento motor e cognitivo.
O aleitamento traz imensas vantagens á mamãe e ao bebê. É AMOR LÍQUIDO!

Benefícios da Amamentação

O leite materno é o melhor alimento para seu bebê, desde o nascimento. Ele supre todas as necessidades nutritivas da criança durante os primeiros seis meses de vida. Está na temperatura adequada, é de fácil digestão, não provoca alergia e pode ser transportado para qualquer lugar.

A amamentação favorece o vínculo mãe – filho, fazendo com que se desenvolva entre ele uma relação de amor, confiança e segurança. Os bebês tornam-se crianças mais tranqüilas e mais seguras. Essa ligação emocional forte e precoce entre mãe e filho facilita o desenvolvimento da criança e seu relacionamento com outras pessoas.

Muitas mães pensam que pelo fato do seu bebê chorar muito, seu leite é “fraco” e não sacia a fome do seu bebê. Isso é totalmente errado. A composição do leite é exata para promover um crescimento adequado. Mesmo em mães desnutridas, essa composição não se altera. A mãe não deve estabelecer horários para que a criança mame, nem a quantidade de leite que deve ser mamada. Somente o bebê sabe quando está satisfeito e largará o peito sozinho. Cada bebê tem um funcionamento digestivo diferente, por isso alguns sentem fome mais rapidamente que outros, o que também é normal. A mãe deve estar preparada para entender esse fato quando decidir amamentar.

Somente o leite materno possui duas proteínas indispensáveis para o desenvolvimento completo do sistema nervoso: gorduras na quantidade certa e taurina. Ele possui menos proteínas que o leite de vaca, na quantidade exata para a digestão do bebê, porque muitas proteínas podem provocar cólicas e desequilíbrios intestinais. O ferro que o leite materno contém é de melhor absorção que o ferro do leite de vaca.

O leite materno funciona como uma vacina, conferindo proteção imune porque contém anticorpos e fatores antiinfecciosos, que protegem contra ataque de bactérias e outros agentes, além de proteger contra o desenvolvimento de doenças agudas e crônicas. Os bebês que alimentam-se no peito têm cinco vezes menos chance de serem hospitalizados por doenças.

O estímulo da sucção do seio promove no organismo da mãe a secreção de um hormônio chamado prolactina que é responsável pela produção de leite nas mamas para a próxima mamada e também pela inibição da ovulação, servindo assim como um método anticoncepcional. Para que esse efeito anticoncepcional seja eficaz, certos critérios devem ser obedecidos. As mamadas devem sempre ocorrer em intervalos regulares, a cada duas horas, porque a secreção de prolactina depende da sucção. O bebê deve estar somente em aleitamento materno, sem estar comendo nenhum outro tipo de alimento, porque assim o bebê sente fome mais rápido e as mamadas podem ser freqüentes. As mães que amamentam não menstruam por cerca de nove meses, enquanto que as mães que não amamentam não menstruam por apenas três a quatro meses. A secreção de prolactina também depende do estado emocional da mãe. Insegurança, nervosismo, cansaço e dor interferem na ordem do cérebro para a liberação de prolactina, portanto quanto mais tranqüila e confiante você estiver, mais facilmente você amamentará.

Além da prolactina, a sucção libera outro hormônio: a ocitocina, responsável pela contração dos ductos que contém leite na mama e sua liberação, e também é responsável pela contração do útero, fazendo com que ele volte ao tamanho normal mais rapidamente. Por isso é que algumas mulheres sentem cólicas quando amamentam, o que é um fato totalmente normal e benéfico.

Mamar favorece a formação dos dentes e o desenvolvimento adequado das mandíbulas do bebê. A sucção ajuda a movimentar os músculos e faz com que o leite seja deglutido corretamente. Muitos bebês que só tomam leite em mamadeira têm otites e dores de ouvido repetidas pelo fato do leite não descer diretamente para o estômago como acontece na sucção no peito.

Toda mulher pode amamentar se ela decidir, não existindo contra-indicações, exceto quando a mãe for infectada com o HIV, pois o vírus passa através do leite para o bebê, e quando a mãe tiver câncer de mama ou tuberculose. Nesses casos, um médico deve sempre ser consultado antes. Quando o peito não tiver um bico adequado para o aleitamento, a mulher deve ser orientada desde o início da gravidez pelo obstetra sobre os exercícios que devem ser feitos para auxiliar que o bico fique saliente e a amamentação seja possível.

É importante que você esteja esclarecida quanto a todos os benefícios da amamentação e que qualquer dúvida, procure sempre seu obstetra. Você nunca deve deixar de amamentar por causa de trabalho, dores, crendices populares, ou temores. A melhor amamentação é aquela que é feita conscientemente, sem incertezas ou inseguranças. Acima de tudo você deve estar motivada para amamentar, estando ao seu lado do seu bebê sempre que possível e participando do seu crescimento.

Referências:
1. Prática Pediátrica/ Grisi e Escobar. São Paulo: Editora Atheneu. 2000.
2. Segredos em Ginecologia e Obstetrícia/ Frederickson, Wilkins-Haug. Tradução: Ricardo Savaris. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.


www.aleitamento.com

domingo, 3 de agosto de 2008